Se as datas significassem o acúmulo de letras, e não de dias, 1.968 não seria quase nada. Não teria importância nenhuma. Mil novecentos e sessenta e oito caracteres preenchem pouco mais de meia lauda, se não contarmos os espaços. Meia página. Se fosse uma matéria jornalística, seria uma das pequenas. Num livro, serviria no máximo para a biografia resumida do autor.
Mas os calendários medem a passagem do tempo, e não a produção literária. E quando nos referimos a 1.968 d.C estamos deixando para trás mil novecentos e sessenta e oito anos, se tomarmos o nascimento do Cristo como ponto inicial. Multiplicando por 365, temos o número de dias. Por 24, de horas. Por 60, de minutos. Se a leitura deste texto tomou, até agora, um minuto, imagine só o quanto essa data não traz consigo. É muita coisa. E olhe que estamos fazendo vista grossa aos milhares de anos que antecederam o marco zero
Foi em 1.968 que as revoluções estudantis e proletárias tomaram conta de Paris e Praga, duas cidades imortais. E também foi nessa data que, no Brasil, o quinto ato institucional foi promulgado pela ditadura - colocando mais sangue na receita da opressão.
Este blog, dedicado a esse ano, vai abordar a conjuntura da época no que diz respeito à literatura. Vamos falar do que foi escrito e também do que deveria ter sido. Vamos poetizar em cima do tema, até que nos chamem de piegas. Vamos resenhar livros - alguns deles, não teremos lido por inteiro. Boa sorte para nós e para você também, leitor.
68Letras começa aqui.
Mas os calendários medem a passagem do tempo, e não a produção literária. E quando nos referimos a 1.968 d.C estamos deixando para trás mil novecentos e sessenta e oito anos, se tomarmos o nascimento do Cristo como ponto inicial. Multiplicando por 365, temos o número de dias. Por 24, de horas. Por 60, de minutos. Se a leitura deste texto tomou, até agora, um minuto, imagine só o quanto essa data não traz consigo. É muita coisa. E olhe que estamos fazendo vista grossa aos milhares de anos que antecederam o marco zero
Foi em 1.968 que as revoluções estudantis e proletárias tomaram conta de Paris e Praga, duas cidades imortais. E também foi nessa data que, no Brasil, o quinto ato institucional foi promulgado pela ditadura - colocando mais sangue na receita da opressão.
Este blog, dedicado a esse ano, vai abordar a conjuntura da época no que diz respeito à literatura. Vamos falar do que foi escrito e também do que deveria ter sido. Vamos poetizar em cima do tema, até que nos chamem de piegas. Vamos resenhar livros - alguns deles, não teremos lido por inteiro. Boa sorte para nós e para você também, leitor.
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Um comentário:
Boa sorte pra vocês!
Por livre e espontânea pressão (né, babuíno?), darei passadas periódicas por cá.
Beijos!
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