Desculpem o clichê, mas o Brasil é o país do futebol. Não há como negar. Para você - goste ou não do esporte - que ainda acha esse estereótipo raso demais, aí vai uma dica: Veneno Remédio - O futebol e o Brasil, do ensaísta, compositor, cantor, pianista, letrista (e, é claro, amante do futebol) José Miguel Wisnik.
Em suas 448 páginas, a obra traça paralelos interessantes como Pelé e Machado de Assis, Garrincha e Macunaíma, além de contar com a cordialidade de Sérgio Buarque de Holanda, a dialética da malandragem de Antonio Candido e os estudos de Gilberto Freyre.
Para aqueles que estranham o título do livro, Wisnik explica:
Em suas 448 páginas, a obra traça paralelos interessantes como Pelé e Machado de Assis, Garrincha e Macunaíma, além de contar com a cordialidade de Sérgio Buarque de Holanda, a dialética da malandragem de Antonio Candido e os estudos de Gilberto Freyre.
Para aqueles que estranham o título do livro, Wisnik explica:
Veneno remédio é uma idéia contida na palavra grega "fármacon", poção que pode curar ou matar. É a força que revira em seu contrário, o mesmo que se transforma em outro, o avesso do avessoDestaco os ensaios A catástrofe, o veneno da Copa de 50, e Pelé e Garrincha, o remédio oriundo da Suécia em 58. É o Brasil "vira-lata" de 1950 e o Brasil campeão do mundo em 1958.
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